O primeiro mês do ano é marcado pela cor roxa e conscientiza para a luta
contra a hanseníase. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2021 foram 15.155
novos casos diagnosticados e segundo dados da Organização Mundial da Saúde
(OMS), o Brasil é o segundo país com maior número de episódios.
O dermatologista Antonio Lui, do hospital Santa
Casa de Mauá, alerta que diferente do que se acreditava séculos atrás, a pessoa
com hanseníase não precisa se isolar e se afastar do convívio social. Porém, é
importante que o diagnóstico seja precoce e assertivo para o tratamento
adequado.
A hanseníase é causada pela bactéria Mycobacterium
leprae e pode atingir qualquer pessoa. A maior incidência ocorre nos homens e a
doença é considerada crônica e silenciosa, atingindo a pele e os nervos. A
transmissão ocorre a partir de uma pessoa infectada sem tratamento e por
secreções das vias respiratórias. Vale ressaltar que os mais suscetíveis são as
pessoas com baixa imunidade.
“Um dos maiores problemas da hanseníase é a falta
de informação, a dificuldade e a demora do diagnóstico. Por essa razão, na
presença de qualquer um dos sintomas é muito importante buscar ajuda médica”,
alerta Antonio Lui.
A doença se manifesta de forma espectral, com
quadros leves e com discreta perda de pigmentação. Em casos moderados, surgem
manchas avermelhadas e alterações de sensibilidade e, nos severos, inchaço em
orelhas, face, múltiplos nódulos e dor.
Após o diagnóstico, que pode ser confirmado com
exames clínicos, teste de sensibilidade, biopsia de pele e baciloscopia, o
tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível e o paciente pode levar uma
vida normal, sem impactos sociais e psicológicos.
“Uma pessoa em tratamento não transmite a doença
e embora ele seja longo, de seis meses a um ano, é muito importante não o
interromper. Também é importante que toda a família do paciente se submeta aos
exames diagnósticos. Mesmo com o tratamento adequado e completo, a doença pode
deixar algumas sequelas e o paciente pode não recuperar a sensibilidade nos
locais das manchas e a força muscular”, destaca o dermatologista Antonio Lui.
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